Numa sala de aula normal da educação básica é possível encontrar alunos que aprendem qualquer assunto de forma bem rápida e outros que não conseguem acompanhar o ritmo dos colegas.
Os pais devem estar atentos a essas variações no comportamento e, caso exista uma dificuldade de aprendizagem, será necessário intervir no processo.
Acompanhamento psicopedagógico, psicológicos e mesmo o uso de medicamentos controladas são alguns dos recursos possíveis. Mas há também tratamentos alternativos, como o Neurofeedback.
A Novidade!
Uma técnica que não é invasiva e permite treinar diretamente o cérebro, equilibrando o seu funcionamento e melhorando a capacidade de concentração, atenção, memória e, por consequência, a autoconfiança.
Com essa técnica - que observa as ondas cerebrais - é possível enxergar ao vivo o que está acontecendo com o cérebro ao realizar alguma ação.
“Através do condicionamento operante, ocorre o processo de aprendizagem, que tem uma consequência direta no comportamento do indivíduo”.
Afinal, o centro das atenções é o cérebro, órgão vital localizado dentro da caixa craniana, que comanda os pensamentos, memórias, humores, emoções e comportamentos, como um maestro de uma orquestra.
Se um aluno precisa estar relaxado para conseguir fazer bem uma prova, existem lugares específicos do cérebro que são responsáveis para ajudar a estabilizar o seu humor e aquietar seu corpo.
Conectado a um computador, ele tem suas ondas cerebrais medidas em tempo real com ajuda de eletrodos e equipamento de última geração.
Como funciona?
O paciente fica sentando em frente ao computador, coloca-se nele alguns eletrodos em lugares específicos do cérebro que precisam ser tarbalhados e a pessoa terá acesso a um vídeo, música ou jogo.
Em seguida, orienta-se que ela siga os feedbacks positivos observados no dispositivo, caso o mesmo esteja atingindo a frequência necessária receberá respostas positivas em suas ações.
O Neurofeedback é muito útil no tratamento de depressão, enxaquecas, transtornos obsessivos compulsivos, insônia, memória e principalmente crianças com TDAH - Transtorno do Déficit de Atenção com Hiperatividade.
De acordo com a necessidade de cada caso, será definido um protocolo personalizado contendo o número de sessões a serem realizadas.
Junto ao trabalho fisiológico, também cria-se com o paciente alguns objetivos para que ele entenda o que está mudando na sua vida comportamental.
Existem pessoas que vão ao médico em busca de solução de suas questões buscando remédios, mas também, vemos pessoas que não querem aderir a esse tipo de tratamento por conta dos efeitos colaterais, aí o Neurofeedback é a melhor resposta.
Médicos, psicólogos e outros profissionais da saúde podem se especializar no Neurofeedback, ferramenta que tem se tornando cada vez mais conhecida.
Tem pessoas que buscam a solução de seus problemas tomando remédios, mas também, existem pessoas que não querem aderir a esse tipo de tratamento por conta dos efeitos colaterais e do risco da automedicação. No Neurofeedback, a mudança vem do próprio sistema.
Já em 2013, a Associação Americana de Pediatria passou a recomendar o Neurofeedback como primeira alternativa aos pacientes com Déficit de Atenção. Quem experimenta a técnica sente as vantagens do método ainda pouco conhecido no Brasil.
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