Pesquisadores brasileiros e britânicos publicaram na revista Neuroimage Clinical, artigo no qual relatam que em apenas uma sessão de fMRI Neurofeedback sujeitos com Transtorno Depressivo Maior demonstraram mudanças em sua autoestima. A notícia também foi publicada pelo Medical News Today, que aponta que a pesquisa é continuidade de estudos que o grupo tem feito no campo do Neurofeedback com fMRI. Resultados como estes são animadores, pois confirmam e dão sustentação para aquilo que vemos acontecer em nossas rotinas clínicas diárias, com nossos clientes. Quem trabalha com Neurofeedback está habituado a ver as mudanças que ocorrem nas pessoas assim que elas começam seus treinos. No momento em que se dão conta de que têm autonomia e controle sobre seus estados mentais, mudam suas percepções sobre si mesmas. Se sentem autônomas e empoderadas, responsáveis pelas suas escolhas e, por consequência, pelos rumos de suas vidas. É muito comum saírem de uma posição multiqueixosa e culpabilizante e assumirem um papel de protagonistas de suas próprias histórias. Enquanto treinam e visualizam seu funcionamento cerebral espelhado na tela do computador, sentem-se no comando de sua própria existência. É por isso que no Neurofeedback falamos em TREINAMENTO e não em tratamento: numa situação de tratamento a pessoa está em uma posição passiva frente a alguém que tem um conhecimento sobre ela, sobre o que lhe aflige. No TREINAMENTO com Neurofeedback, ao contrário, a posição é ativa: o resultado que aparece na tela é um espelho de sua realidade interior. Esta realidade é a que pode ser modificada e, desta forma, se refletir no mundo exterior do sujeito. Fortalecidas as pessoas aprendem a lidar melhor com seus sentimentos, aumentando segurança, autoestima, motivação e equilíbrio. Assim, como treinadores, acompanhamos e participamos de movimentos de transformação. Nossa meta é fazer com que a pessoa seja capaz de expandir para sua vida aquilo que conquista na sessão de treino: autonomia, autoconfiança e amor próprio.
#neurofeedback #autoestima #amorpróprio #depressão #felicidade #treinamentocerebral #biofeedback #neurociência
Comments